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Inovações e desafios no mercado laboratorial

Article-Inovações e desafios no mercado laboratorial

Inovar deixou de ser algo que acontece apenas dentro de escritórios e laboratórios de uma organização. Hoje, é preciso estar aberto a parcerias e trabalhar em conjunto com outras instituições.

Inovar deixou de ser algo que acontece apenas dentro de escritórios e laboratórios de uma organização. Hoje, é preciso estar aberto a parcerias e trabalhar em conjunto com outras instituições.

Um exemplo disso é do Grupo Fleury, que conta com uma sólida iniciativa de Open Innovation. Flávia Helena da Silva, coordenadora na Universidade Corporativa e gerente de Análises Clínicas, vai falar sobre essa experiência no próximo dia 23 de maio, no 12º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, durante a Hospitalar – confira a programação e inscreva-se.  Em entrevista, Flávia Helena apresentou alguns diferenciais e temas que desenvolverá durante o evento, realizado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Sindhosp), Federação dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas e demais Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo (Fehoesp), Conselho Nacional de Saúde (CNS), da Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Fenaess) e Instituto de Ensino e Pesquisa na Área de Saúde (Iepas).

Confira a entrevista:

HOSPITALAR – Como você analisa o atual cenário do mercado laboratorial no Brasil?

Flávia Helena da Silva – Estamos enfrentando novos desafios quando pensamos em externalidades, com os pacientes se apoderando mais da gestão da sua saúde, além dos incríveis avanços tecnológicos, como inteligência artificial e big data. Nesse sentido, todos nós temos um grande desafio, que é repensar essa cadeia de valor da saúde, encontrando um modelo sustentável nesse cenário de revolução tecnológica. 

H – Como o Grupo Fleury está enfrentando esses desafios?  FHS – O posicionamento do Grupo Fleury segue focado no suporte aos médicos e pacientes, com agilidade, segurança e confiabilidade no diagnóstico por meio de excelência operacional e clínica. Não é um desafio pequeno, mas estamos bem preparados para encará-lo.

H – Quais as contribuições que o Grupo está desempenhando?

FHS – A inteligência médica produz um diagnóstico conclusivo e assertivo, sendo um suporte essencial para uma melhor tomada de decisão médica.

Os avanços em genômica têm sido fundamentais para a entrega dessa medicina personalizada e da melhor experiência para o paciente no cuidado de sua saúde. 

 H – No 12º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, sua participação será com a temática “Open Innovation”. Quais destaques você abordará?  FHS – Destaco a visão de gerar valor por meio de cocriação, revisão de protótipos e lançamentos de produtos, com grande foco em qualidade e na proximidade com médicos no suporte à decisão por meio do serviço de Assessoria Médica do Grupo e das melhores práticas de investigação diagnóstica. 

H – Como é a área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Fleury?

FHS – A atividade de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) é vivenciada na companhia de forma rotineira e bastante disseminada. O setor de P&D vem crescendo de forma muito intensa, ampliando o número de produtos lançados por ano, incluindo a publicação de artigos de relevância científica. A plataforma aberta de P&D recebe sugestões de médicos e colaboradores tanto para o desenvolvimento de produtos quanto para projetos de pesquisa.

H – Falando em números, você pode mensurar quanto o Grupo Fleury investiu no setor de Pesquisa e Desenvolvimento no último ano?

FHS – Em 2017, foram investidos 295,6 milhões de reais, valor 60,7% maior que o investimento realizado em 2016, que foi 184 milhões de reais. Além desse investimento, o Grupo estimula uma cultura de inovação. Alguns exemplos são: a plataforma aberta de P&D; a Central de Ideias e a Central de Ideias para Fornecedores, destinadas às sugestões e propostas de forma continua; e a plataforma aberta de produtos e pesquisa, entre outros.

Na cultura Fleuryana, a visão da inovação é uma das coisas mais importantes. Pode ser um produto, um processo, uma melhoria de fluxo ou uma inovação incremental. Isso está vivo dentro do nosso ecossistema.

H – Como as pessoas submetem seus projetos?  FHS – Atualmente, esse sistema pode ser acessado pela intranet ou remotamente, pela internet, e qualquer colaborador está apto a submeter uma ideia para melhoria de processos, práticas e serviços. Em 2012, os fornecedores também passaram a inserir proposições na Central de Ideias. As sugestões são comentadas e “curtidas” pelos demais participantes. As mais populares e mais bem avaliadas podem ser adotadas pela empresa, e seus autores recebem um prêmio. Em 2017, tivemos 259 ideias recebidas, 31 aprovadas e 13 implantadas no Programa Central de Ideias, que estimula criatividade e inovação entre colaboradores e fornecedores.

Em resumo, para o público externo temos a plataforma de P&D, a Central de Ideias Fornecedores e as parcerias estabelecidas por meio da área de estratégia e inovação, entre outros.

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