O presidente da United Health Group Brasil, Claudio Lottenberg, foi o responsável por abrir o ciclo de palestras do segundo dia da Hospitalar, na última quarta-feira (22). Com o tema “Cuidados adequados: ética, compliance e desfechos clínicos”, ele apresentou no auditório 4, 1º mezanino, a palestra “Profissionais do futuro: uma nova realidade já presente” e discutiu os possíveis caminhos que a área da saúde pode investir para melhorar os resultados e ampliar o acesso para a população. “A saúde é um direito social e as pessoas querem ter este acesso, assim como a educação. Este é um momento distinto porque estamos de frente para um paciente que começa a discutir qualidade da saúde e que também está preocupado com a sustentabilidade e ele deriva de uma mudança que acontece nas práticas pagadoras e não nas práticas assistenciais,” comenta.
Durante a palestra, Lottenberg ainda ressaltou que a saúde não está acompanhando os avanços tecnológicos e que precisa de profissionais multifacetado com inúmeras competências e expertises. “A gente poderia estar entregando uma medicina muito melhor que a gente está entregando. O mundo está mais para McDonad que para Fasano. As pessoas precisam comer e ter acesso a preço justo. Temos que investir nas questões digitais da saúde no país, e investir em projetos viáveis,” criticou.
Apesar das observações, ele ainda aponta que uma das soluções para se ter uma saúde de qualidade no Brasil seria educando os usuários do sistema, mas, no entanto, ainda seria necessária paciência para se alcançar os resultados. “A gente não vai mudar a realidade da saúde construindo mais leitos, a gente vai mudar essa realidade educando pacientes. Temos que investir em questões digitais da saúde, em projetos viáveis. A médio e longo prazo, a gente vai ter capacidade de mudar a saúde no país, mas para isso temos que ter resiliência,” encerrou.
Quem esteve na Hospitalar ainda pôde conferir as novidades das mais de 1.200 marcas expositoras e ainda participar de conferências que tratam o tema central “Experiência e Engajamento do paciente” e norteará os debates em torno da mudança no modelo de negócios, que coloca o paciente como coparticipante fundamental no processo de cuidado e decisões relacionadas à sua própria saúde, como alimentação e estilo de vida.
