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Ciclo de palestras do HIMSS@Hospitalar traz temas inovadores para profissionais que atuam na saúde

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Ciclo de palestras do HIMSS@Hospitalar traz temas inovadores para profissionais que atuam na saúde

Blockchain, ECM e EI estão entre os assuntos que foram abordados durante o segundo dia do Fórum

  As atividades do HIMSS@Hospitalar Fórum tiveram início nesta manhã com a participação do gerente de vendas da OnBase, Paulo César Alves Lima, falando sobre como a interoperabilidade entre dados não estruturados na área de saúde passou a ser uma questão de sobrevivência. “No Brasil é uma questão de sobrevivência para hospitais que não conseguem implementar sistemas com registros estruturados e o Enterprise Content Management (ECM) surge como uma forma de alavancar as mudanças de forma mais rápida”, defende.

 O executivo defende alguns cuidados importantes ao considerar a compra de um ECM, tais como: considerar a compra como um investimento de longo prazo, escolher um fornecedor com uma base sólida de clientes; optar por uma solução que seja corporativa, robusta e escalável, de uma empresa que invista na evolução do produto. “Além disso, a solução deve permitir autonomia no desenvolvimento de novas aplicações, integração e acesso de forma a envolver as áreas de negócio”, finaliza.

Dando sequência aos conteúdos do HIMSS@Hospitalar, a palestra sobre “Blockchain tecnology – Potential to Transform Healthcare”, ministrada pelo Dr, John Sotos, chief medical officer, da Intel Health & Life Sciences, trouxe luz sobre o seu potencial para transformar o cenário de saúde no mundo todo.

 Tecnicamente, o Blockchain é uma estrutura de dados na qual os registros ficam armazenados por meio de blocos encadeados. À medida que o número de blocos aumenta, torna-se praticamente impossível alterar qualquer informação que já tenha sido salva na estrutura.

Segundo definição de Sotos, o Blockchain pode ser comparado a uma biblioteca de softwares, onde os bitcons são as aplicações feitas com esses blocos. Na verdade, ele deu sustentação ao Bitcoin, que nasceu em 2009 para ser uma alternativa digital de moeda. “O Blockchain permite que as entradas digitais dos registros sejam distribuídas, fornecendo a infraestrutura necessária para um consenso sobre o status da transação, e toda e qualquer mudança em sua estrutura é detectada”, explica.

Com total privacidade e legitimidade, o Blockchain pode ser utilizado nos Sistemas de Saúde, como forma de facilitar e resolver problemas operacionais de forma segura e com controle efetivo de informações clínicas do paciente e também do médico que prestou o atendimento. Entre as aplicações citadas por Sotos está o Credenciamento de Médicos, onde é possível acessar em uma única plataforma, seu histórico profissional, diploma, especializações, hospitais em que atuou e até mesmo possíveis processos. Ainda pode ser utilizado para o compartilhamento de dados, metadados sobre ensaios clínicos e para prontuários eletrônicos.

E como inovação é a palavra-chave em todas as palestras do Fórum, sob o tema “Enterprise Imaging – That’s Future”, o regional leader Digital Tecnologies da GE Healthcare, Marcelo Blois, abordou sobre como as novas plataformas de Enterprise Imaging estão revolucionando as práticas médicas, seja do ponto de vista hospitalar como dentro de toda a cadeia de saúde. “Grandes problemas de interoperabilidade dentro de setor de imagiologia podem estar sendo resolvido com as soluções de EI”, ressalta.

 O GE Health Cloud foi projetado para ser um ecossistema de nuvem escalável, seguro e conectado para ajudar a gerenciar o volume, a velocidade e a variedade de dados de saúde. “Um exemplo é a análise minuciosa de imagens na tentativa de identificar possíveis erros, sejam eles relacionados ao posicionamento na máquina ou de ordem técnica mesmo”, explica Blois.

  Atuando como uma plataforma escalável, segura, conectada e interoperável, o GE Health Cloud congrega uma série de aplicativos para o setor de saúde. Por meio dele obtem-se informações sobre os fluxos de trabalho clínicos enquanto gerencia o volume, a velocidade e a variedade de dados de saúde. “Com o GE Health Cloud é possível se conectar a milhões de outros dispositivos de saúde, incluindo monitorização do paciente, diagnóstico, entrega de anestesia, ultrassom, mamografia e várias fontes de dados”, diz.

 Entre os benefícios citados pelo executico estão o foco total no paciente, a redução de custos e melhoria da qualidade, a melhoria de processos e tamém na experiência do paciente, e, finalmente, uma melhor produtividade de técnicos e radiologistas, sem retrabalho.

Fique de olho: Não perca as palestras de amanhã (18/05) no HIMSS@Hospitalar Fórum, com vários temas pertinentes ao segmento hospitalar! O destaque vai para a palestra de abertura das atividades do dia, sobre “EHR in US – Achievements, Challenges and Trends”, conduzida pelo vice-presidente global de Healthcare Advisory Group HIMSS, Dr. John Daniels, que no período da tarde falará também sobre “71% of Healthcare Providers Use Telehealth. Why? HIMSS Report”.

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