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Webinars da ONA debatem importância do envolvimento da Alta Liderança nos processos de acreditação

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Lives realizadas durante o mês de maio fazem parte do Programa Acreditação e Aprendizados, que busca fornecer a troca de experiências entre os profissionais da área

A Organização Nacional de Acreditação (ONA) promoveu dois webinars nos dias 18 e 25 de maio para debater como o envolvimento da Alta Liderança das Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde (OPSS) influencia significativamente todo o processo de acreditação. Os eventos foram transmitidos ao vivo no canal do YouTube da ONA e fazem parte do Programa Acreditação e Aprendizados, lançado em abril pela instituição com o objetivo de possibilitar, até dezembro deste ano, trocas quinzenais de experiências entre os profissionais que atuam com acreditação no Setor Saúde, ao mesmo tempo em que traz a expertise de 23 anos da ONA neste processo.

Na live do dia 18, a responsável pela moderação foi Adriana Torres, analista de certificação pleno e observadora ONA. Como Instituição Acreditadora Credenciada (IAC), trouxemos a DNV GL Brasil, com seus respectivos representantes: Eduardo Ramos Ferraz, coordenador técnico da área Healthcare; e Cristiane Antunes, instrutora DNV Academy e membro do Comitê Técnico. Do lado da OPSS, tivemos dois estabelecimentos: o Hospital Anchieta e o Hospital Meridional, que fazem parte do Grupo KoraSaúde, representados por Adriana Daum, gerente de Qualidade do Hospital Meridional e avaliadora ONA; e Juliana Bechara, gerente administrativa do Hospital Anchieta. Ambos são certificados Nível 3, com o Hospital Meridional estando no sétimo ciclo de acreditação da Metodologia ONA e o Hospital Anchieta no oitavo ciclo. Além disso, a Rede KoraSaúde conta com seis instituições acreditadas ONA.

“Nesse webinar, pudemos entender como foi o início do processo de acreditação das duas organizações há 20 anos, e a evolução delas até os dias de hoje. Falamos bastante sobre o importante papel da Alta Liderança nos processos de aprimoramento da qualidade e acerca da evolução da maturidade organizacional das instituições”, relembra Adriana Torres.

Nos dois hospitais, identificamos que a iniciativa de buscar por qualidade e ter o processo acreditado pela ONA partiu da Alta Diretoria, que enxergou a acreditação como fundamental para estimular a melhoria contínua.

“O Hospital Meridional em Cariacica/ES é bastante complexo. Conta com 185 leitos, sendo 50 de UTI. Faz transplantes de coração, fígado, rim, cirurgia robótica... Todos têm certeza de que esse crescimento e essa estrutura robusta foi possível por conta do sistema da qualidade. É muito gratificante quando os líderes entendem que a certificação é uma consequência de todo um trabalho e investimento que se faz em qualidade e gestão”, conta Adriana Daum.

Juliana Bechara, do Hospital Anchieta, reitera que, “No início, foi muito difícil, porque todos viam a acreditação como burocracia, mas, depois, quando a qualidade começou a fazer parte da cultura da organização, percebe-se que as pessoas não conseguem mais viver sem ela”.

Dando continuidade, o webinar do dia 25 teve como moderadora Camila Deister, analista de certificação sênior na ONA. A IAC convidada para fechar as lives de maio foi a Fundação Vanzolini, representada pela Flávia Ferreira, nutricionista e coordenadora executiva dos Programas de Certificação em Saúde da fundação. Como OPSS, a ONA trouxe o Austa Hospital, com seus respectivos representantes: Vinicius Pipolo Coelho, gerente de Serviços Diagnósticos e Laboratórios; Maristela Maricato de Souza, gerente assistencial; e Ana Cláudia Silveira Salles Dias, gerente de Qualidade.

“A ONA fez alguns questionamentos voltados para a transformação da organização no processo de acreditação; quais foram os maiores desafios; como se deu o envolvimento e a participação das pessoas (Alta Liderança, gestores, corpo clínico); e os principais aprendizados em passar por esse processo”, conta Camila.

Ana Cláudia relembra que o que deu o start para que o Austa Hospital buscasse a acreditação foi a obrigatoriedade de se criar um Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), devido à publicação da RDC 36/2013. Entretanto, a Alta Direção já tinha implantada a cultura de focar a padronização e a organização de processos e protocolos, acarretando, como consequência, o selo da acreditação.

“A acreditação requer o envolvimento tanto da Diretoria quanto da equipe da ponta (de apoio, assistencial, administrativa e, também, terceirizada)”, diz a gerente de Qualidade. “A RDC 36 fez com que a segurança do paciente fosse um tema levado a todos os setores do hospital. Antes, assuntos eram tratados somente dentro da equipe assistencial, mas, depois da resolução, começamos a expandir para todas as áreas. O NSP é multidisciplinar, e foi isso que gerou uma ‘mudança de chave’, transformando-se o tema qualidade dentro do hospital”, conclui.

Dos webinars de maio, tiramos a lição de que é preciso entender que a acreditação não vai fazer tudo, entregar “de bandeja”. A iniciativa, nos casos apresentados, partiu da Alta Diretoria, mas cada um detém o seu setor e é corresponsável por fazer a qualidade e pelo resultado final, e a acreditação entra como uma facilitadora desse processo. Cada dia mais as pessoas estão tendo essa percepção, o que impulsiona sempre a qualidade.

O ciclo de webinars quinzenais do Programa Acreditação e Aprendizados da ONA vai até dezembro. Ainda temos muitas organizações de saúde que irão relatar suas experiências com a acreditação e enriquecer os debates sobre o tema. Siga a @acreditacao_ona no Instagram e fique por dentro dos próximos encontros!

 

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