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Hospital São Vicente de Paulo expande serviço de transplante

Mesmo com instituições qualificadas para realizar a operação, os necessitados ainda precisam lidar com a falta de doadores.

A vida de muitas pessoas depende do transplante de órgãos. Somente no Rio de Janeiro, são realizados de 250 a 300 procedimentos para troca de fígado, o que coloca o estado entre os cinco que mais realizam a cirurgia. Pensando nisso, o Hospital carioca São Vicente de Paulo (HSVP) reativou o serviço de transplante de córnea e, em breve, passará a oferecer transplante hepático.

Mesmo com instituições qualificadas para realizar a operação, os necessitados ainda precisam lidar com a falta de doadores.  “O problema é a falta de entendimento da população sobre a importância de doar e de campanhas de incentivo. É fundamental que um profissional capacitado aborde as famílias dos possíveis doadores para falar sobre o assunto e incentive-as a dar esse passo”, ressalta o coordenador do serviço de transplante de córnea do HSVP, o oftalmologista Tiago Bisol.

Para o coordenador do Centro Hepatobiliar e do Programa de Transplantes de Fígado do HSVP, Eduardo Bastos, o potencial de salvar vidas por meio de transplantes está atrelado à cultura de doação de órgãos e ao envolvimento dos profissionais de saúde com esse tema, especialmente das equipes que atuam em emergências e unidades de terapia intensiva.

Aqui no Brasil existem pacientes que estão aguardando há três ou quatro anos por um órgão. Por isso, é tão necessária a conscientização da população sobre a importância da doação”, finaliza Bastos.

Futuramente, o HSVP também pretende investir no transplante hepático intervivos, que permite a retirada de uma parte do fígado de pessoas sadias para transplantar em quem precisa.