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Hospitais precisam de sangue

Estoques estão em estado de emergência devido à pandemia 

Um dos efeitos colaterais da insegurança causada pelo novo coronavírus é a ausência de doadores nos hemocentros. 

A prefeitura de São Paulo já anunciou que os bancos de sangue estão com seus estoques em estado crítico. Os sangues do tipo O+, O-, A- e B- atingiram estado de emergência.

Por todo o Brasil, ocorre crise de abastecimento de sangue. O Ministério da Saúde registrou uma queda de 40% nos estoques dos hospitais desde o início da pandemia de coronavírus. A justificativa seria o receio das pessoas em sair de casa. No entanto, o órgão de saúde assegura que a doação é feita em locais seguros. 

Os 32 hemocentros [1] do país, além de aproximadamente 500 serviços de hemoterapia, onde também são feitas coletas e uso do sangue, estão preparados de acordo com todas as orientações de prevenção à COVID-19, com áreas higienizadas e redimensionadas para evitar o contato próximo entre as pessoas, antissépticos e demais produtos de proteção. 

Para evitar aglomerações, os atendimentos têm sido realizados com hora marcada por telefone ou pela internet.


Novos critérios

No período de pandemia, foram tomadas novas medidas de segurança. Estão proibidos de doar sangue indivíduos que apresentaram sintomas respiratórios e febre nos últimos 30 dias.

Além disso, se o doador esteve em contato com algum paciente que teve COVID-19 ou apresentou sintomas da doença, não poderá fazer a doação de sangue no período mínimo de 14 dias.

Quem estiver em boas condições de saúde, pesar mais de 50 quilos e tiver entre 16 e 69 anos pode sentir-se liberado para contribuir com o fundamental gesto de solidariedade, que é a doação de sangue.