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Painel da Global Health Leadership aborda inovação na área da saúde

Participantes falaram sobre o uso de ferramentas tecnológicas aliadas à saúde durante a pandemia do novo coronavírus

O ano de 2020 foi atípico para o mundo inteiro. A tecnologia tomou conta de todos setores, em especial no que diz respeito à inovação em saúde. Para falar do tema, na noite do penúltimo dia de Omnia Health Live Americas aconteceu o painel patrocinado pela Global Health Leadership, que teve como tema 2020 – O boom (im)previsível da inovação e de como o momento atual nos ‘obriga’ a ser inovador.

Filipe Lopes de Sousa, Chief Content Officer da Global Health Leadership abriu o debate falando sobre as ferramentas da saúde, como a telemedicina, que estavam quase sem uso e que neste momento pandêmico emergiram para suprir uma necessidade vista no cenário atual. Após a breve introdução, Filipe passou a palavra para João Nuno Simões, CEO da CBRAIN em Portugal, para falar um pouco sobre o cenário em seu país.

João explicou a essencialidade da inovação no momento atual e que ela está bem representada na área da saúde, não só na medicina, mas também nas tecnologias aplicadas à saúde e aos componentes humanísticos ligados a saúde. “Ao longo dos anos, de 2014 para 2020, foi possível observar um grande aumento dos investimentos na área da saúde na Europa”. O CEO da CBRAIN acrescentou ainda que em Portugal, o carro chefe é na tecnologia da informação, que quando aliada à área da saúde, se encontra na telemedicina e no monitoramento remoto de parâmetros médicos.

Em seguida, José Luiz Barbosa, diretor da América Latina da Health Tech Nordic, deu mais detalhes do cenário na Suécia. “A Suécia é um país com uma combinação de tecnologia e inovação e um governo que investe muito alto em pesquisa”. Para ele isso faz com que as coisas avancem mais rápido, se comparado com um país como o Brasil. Barbosa ainda comentou que apesar da tecnologia e inovação terem aumentado muito nos últimos 5 anos, esse desenvolvimento é muitas vezes brecado por gestões antigas e ultrapassadas.

Thiago Julio, gerente de inovação aberta da Dasa, foi o terceiro e último falar. Em seu discurso disse que é difícil para startups na área da saúde implantar completamente a tecnologia, porque, no final das contas, o profissional da saúde tem de prestar o atendimento. Também comentou que não é simples trazer o médico para a telemedicina: “Como é que faz para de uma hora para outra um startup de telemedicina ter que fazer um boarding de 200 médicos, que nunca fizeram telemedicina na vida”. Para ele, que é médico, ainda é necessário um treinamento, para que os médicos que nunca prestaram serviço para uma câmera se adequem ao novo modelo.

A discussão na íntegra você pode encontrar na plataforma do Omnia Health Live Americas. Basta fazer a inscrição gratuita e acessar o conteúdo que fica disponível por 30 dias para transmissão on demand. O evento aconteceu em formato 100% digital entre os dias 02 e 06 de novembro. O OHLA, realizado pela Hospitalar em parceria com a FIME (EUA) e a ExpoMed (México), é a maior exposição virtual de networking da área da saúde no Brasil.

O OHLA busca conectar fornecedores atuais e novos, ampliar seu networking e apresentar novos produtos e serviços de mais de 700 empresas nacionais e internacionais da área da saúde. Inscreva-se gratuitamente através do site live.omnia-health.com/americas [1] .