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Omnia Health Live Americas: especialistas falam sobre reembolso de terapias digitais e telemedicina

Regulação, melhores práticas e quem paga a conta foram alguns dos temas abordados

Ontem (05), no Omnia Health Live Americas, quatro especialistas se uniram para discutir a questão do reembolso de terapias digitais e telemedicina no painel de mesmo nome.

Na oportunidade, estiveram presentes O mediador, Daniel Grega, líder da KPMG no Brasil; Eduardo Cordioli, gerente médico de telemedicina do Hospital Israelita Albert Einstein; Gaston Gabin, diretor de inovações do Hospital Universitário Austral da Argentina; e Thiago Liguori, diretor médico da Pipo Saúde.

Eduardo é o primeiro a falar sobre suas concepções acerca do tema: “A telemedicina é a única forma que nós temos para democratizar o acesso à saúde”, afirmou. “Ainda mais no Brasil, um país continental. Sem telemedicina, não será possível atingir toda a população.” Ele também aborda como era a telemedicina no Brasil quando a pandemia do novo coronavírus começou e conta as consequências da falta de regulamentação da prática. Para ele, se você não tem uma boa ferramenta, você pode acabar causando danos ao paciente.

Entre um palestrante e outro, o mediador comenta sobre uma recente pesquisa que viu sobre a satisfação dos pacientes com a telemedicina. Nela, grande parte deles está satisfeito com as ferramentas e a maioria acaba gostando.

Para Gaston, é possível usar as ferramentas de forma mais inteligente: “O acesso às terapias digitais não é mais uma opção, é uma realidade que precisamos viver”. Para ele, para conseguir o reembolso é preciso que exista uma plataforma concreta e regulamentada. “Temos três grandes pilares para adotar as terapias digitais: Qual valor dessas terapias e se esse valor é agregado com os serviços que são entregues; demonstrar valor e reduzir custos; os dois lados saem ganhando”, finaliza Gaston.

Em sua fala, Thiago comenta mais a questão das terapias digitais e a saúde mental. Ele diz que o problema com os reembolsos está especialmente no Brasil, porque a Anvisa não tomou as medidas necessárias para ter a aprovação dos produtos e terapias digitais. “As agências reguladoras em outros países têm outros métodos de certificação. Temos muito o que aprender com os órgãos reguladores internacionais”.

A conversa terminou com uma série de perguntas interessantes sobre o tema. Os convidados responderam com muito ânimo e determinação. Você não pode perder esse conteúdo completo na plataforma do evento.

O Omnia Health Live Americas termina hoje, mas ainda dá tempo de conferir todo conteúdo que tivemos nesses cinco dias de evento completamente online. Não fique de fora dessa!