Jogos da PlayTable auxiliam no processo de aprendizado das crianças, inclusive aquelas com autismo, dislexia e déficit de atenção

A Playmove, EdTech brasileira que tem como propósito transformar o ensino em um processo mais divertido, interativo e estimulante, anunciou no mês de outubro o lançamento do game Brainy Mouse.

A Playmove, EdTech brasileira que tem como propósito transformar o ensino em um processo mais divertido, interativo e estimulante, anunciou no mês de outubro o lançamento do game Brainy Mouse. Ao favorecer o desenvolvimento de habilidades de comunicação para que as crianças com deficiências intelectuais assumam atitudes interativas, o jogo auxilia profissionais da área de saúde, educadores, pais e cuidadores em suas dinâmicas e no dia a dia. A novidade foi criada para a PlayTable, a primeira e maior plataforma ludopedagógica do país estruturada em formato de mesa digital interativa e multidisciplinar com jogos e aplicativos educativos elaborados segundo a grade curricular do Ministério da Educação (MEC) para ensino infantil e fundamental I e II.

O novo game, desenvolvido durante quatro anos pela pesquisadora brasileira Ana Sarrizo, em parceria com a fundação de mesmo nome nos Estados Unidos, ajuda no estímulo da linguagem e alfabetização de crianças portadoras dos transtornos do espectro autista (TEA) e do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). Enquanto as crianças se divertem e aprendem a reconhecer letras, sílabas e palavras, além de auxiliar a concentração, o jogo estabelece uma relação entre objetos, pessoas e situações diversas. Caso precise, a criança pode solicitar ajuda ao ratinho super-herói, o que incentiva ações de socialização, e também customizar cores, vozes e tamanho das letras do Brainy Mouse.

A PlayTable, recomendada para qualquer criança a partir de 3 anos, alia tecnologia intuitiva e acessível, educação e diversão ao desenvolvimento de habilidades cognitivas e de coordenação motora dos pequenos. Além disso, também trabalha assuntos diversos, como alfabetização, matemática, ciências, artes, história, entre outros. Um grande exemplo é a metodologia criada para a alfabetização fônico-articulatória, a qual utiliza recursos visuais para mostrar os movimentos corretos da boca na pronúncia dos fonemas e desenvolver a conversão entre letra e som, a atenção e a memória visual e auditiva. Dois jogos que utilizam essa técnica são o Boquinhas – Memória, que traz figuras que reproduzem a pronúncia do nome de cada uma delas, e o Boquinhas – Puxa-Bocas, no qual diversas figuras de bocas precisam ser sequenciadas para que formem o som correto das palavras.

Os games da plataforma também são indicados para a área da educação especial, com crianças portadoras de TEA, TDAH, síndrome de Down, dislexia, surdez e deficiências motoras. “As crianças aprendem muito melhor brincando e com recursos como os do método, que traz a visualização da pronúncia. Os jogos Boquinhas têm tudo a ver com a iniciativa da PlayTable, que visa trazer recursos para apoiar a aprendizagem de forma eficaz. Temos certeza de que os jogos serão de grande ajuda para os educadores no processo de alfabetização”, reflete Cristiano Sieves, especialista em ludopedagogia da Playmove.