Sociedade Brasileira de Ortopedia participará do lançamento do Registro Nacional de Implantes, na Hospitalar

A presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), Patrícia Moraes Barros Fucs, entidade que dirige e que congrega quase 14 mil especialistas do Brasil inteiro, vai participar do lançamento pela Anvisa do Registro Nacional de Implantes (RNI), que acontece durante a Hospitalar, no dia 23 de maio.

A presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), Patrícia Moraes Barros Fucs, entidade que dirige e que congrega quase 14 mil especialistas do Brasil inteiro, vai participar do lançamento pela Anvisa do Registro Nacional de Implantes (RNI), que acontece durante a Hospitalar, no dia 23 de maio.

Representantes da SBOT, da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) participaram do projeto-piloto o qual, durante os últimos meses, fez o registro dos implantes ortopédicos e dos ‘stents’ cardiológicos realizados em seis hospitais brasileiros.

O ortopedista Sergio Okane que, na SBOT, coordena o projeto juntamente com Luiz Carlos Sobania, adianta que a implementação do programa de registro dos implantes deve aumentar sua abrangência paulatinamente no território brasileiro e segue uma tendência mundial, pois vários países já tem registro do que acontece com as próteses implantadas nos pacientes.

A mudança do perfil epidemiológico do nosso país, com o envelhecimento da população, faz com que aumente constantemente o número de brasileiros que precisam de implantes, principalmente de joelho e quadril. O RNI permitirá saber quais os implantes mais eficazes, qual a reação dos pacientes ao longo do tempo e demonstrar as próteses que resistem mais tempo, postergando a necessidade de sua substituição.

A Anvisa acrescenta, na nota que divulgou, que “com as informações do sistema será possível gerar informações acerca dos produtos implantados, das técnicas cirúrgicas utilizadas, do perfil dos pacientes e dos serviços de saúde envolvidos”. Esses dados, continua a nota, serão úteis para aprimorar a regulação dos produtos implantáveis, bem como indicar as melhores condutas terapêuticas e os materiais mais adequados.