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Como seu sono pode mudar em tempos de pandemia

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Acompanhe as dicas do médico e pesquisador do Instituto do Sono, Gustavo Moreira

A cada dia que vivemos sob a pandemia do novo coronavírus, tornaram-se comuns comentários de noites mal dormidas em função do estresse provocado pelo medo da doença. Junto com a mudança da rotina de casa e de trabalho, a situação pode se agravar, principalmente para quem tem apneia do sono, pois a infecção por coronavírus pode ser grave.

Conversamos com Gustavo Moreira, médico e pesquisador do Instituto do Sono, da AFIP (Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa), que nos trouxe algumas orientações para enfrentar este problema. De acordo com o especialista, a perda crônica de sono pode culminar no aumento de casos de insônia e vale a população adotar alguns cuidados. O médico lista algumas orientações para um sono melhor:

  • Se expor à luz do sol pela manhã;
  • Acordar e dormir em horário habitual;
  • Manter horários regulares para alimentação;
  • Evitar cochilos durante o dia;
  • Manter momentos de relaxamento, alongamento ou meditação;
  • Evitar eletroeletrônicos uma hora antes de dormir.
     

“Essas são orientações sempre válidas para ter um sono de qualidade. Mesmo com a alteração do dia a dia, é importante manter esse passo na rotina para dormir bem”, explica. O especialista destaca, ainda, que estudos apontam a privação de sono crônica como um fator que reduz a imunidade.

Além disso, um dos problemas mais sérios entre sono e o coronavírus está relacionado à apneia obstrutiva do sono. Como se trata de um problema crônico, é arriscado interromper o tratamento. Os pacientes que pararem de usar os equipamentos têm maior risco de apresentar mais sono, acidentes, quedas e problemas cardíacos. Por isso, recomenda-se aos que interromperem o tratamento que evitem dirigir, tenham precauções para evitar quedas e limitem o uso de álcool e sedativos.

O médico poderá usar tratamentos alternativos para apneia do sono, como terapia posicional, aparelho intraoral, descongestionantes ou anti-inflamatórios nasais. “Os efeitos dessas terapias serão, na maioria das situações, parciais. Cabe ao profissional de saúde decidir a melhor alternativa”, explica o pesquisador. 

O paciente com Covid-19 deve permanecer em quarentena por pelo menos 14 dias, e os coabitantes devem seguir recomendações de isolamento domiciliar.

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