O momento é de atenção. Em meio ao surto do novo Coronavírus, o cuidado com os idosos deve ser redobrado. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa população corre mais riscos ao contrair a doença, sendo a taxa de mortalidade de 8% para quem tem entre 70 e 79 anos, podendo chegar a até 15% para maiores de 80 anos.
Ao envelhecer, o sistema imunológico vai se deteriorando naturalmente. Esse processo é conhecido como imunosenescência e envolve a perda da capacidade do corpo para responder a infecções e “acessar” a memória imunológica. Na crise atual, o grupo de idosos é o que corre mais risco, uma vez que o sistema é o responsável por combater o vírus no organismo.
Lavar as mãos com frequência, se manter hidratado, ter uma alimentação saudável e evitar o contato com pessoas que estiveram em lugares com casos confirmados da doença, são as principais recomendações para evitar o contágio. No entanto, no caso dos idosos ainda é recomendado o total isolamento social. Sair de casa somente em situações emergenciais e evitar receber visitas desnecessárias, são as práticas indicadas.
O cuidado reforçado com a população mais velha muitas vezes pode gerar ou agravar problemas mentais. As pessoas nessas condições podem se sentir estressados, com raiva, agitados e distanciados durante a quarentena. O ideal durante o período é que eles se sintam apoiados, pela rede familiar ou os agentes de saúde.
Aqueles com alguma doença ou síndrome precisa estar preparado, com todos os medicamentos necessário para uso durante o tempo em casa. Caso precise de ajuda, o ideal é ativar a rede de apoio para providenciar. Estar preparado e informado, com antecedência, sobre como conseguir um transporte, em caso de emergência, também é uma recomendação.
Para não perder a cabeça, quem vai ficar isolado ainda pode aprender exercícios físicos simples é uma forma de se manter ocupado e ativo, além de continuar falando com os entes queridos por internet ou telefone.