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Como será o hospital do futuro? Terá menos camas e um gestor por paciente

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Como será o hospital do futuro? Terá menos camas e um gestor por paciente

Já Alexandre Lourenço considera que este gestor — que pode ser “um médico, enfermeiro ou outro profissional de saúde” — é necessário, sobretudo para as situações de saúde mais complexas, como aquelas em que as pessoas têm ao mesmo tempo várias doenças cronicas.

Miguel Guimarães defende que a liderança das equipas de saúde seja “centrada nos médicos”, mas vê com bons olhos a ideia de uma carreira que vá no sentido de abranger algumas funções de gestão. Neste ponto em concreto, Alexandre Lourenço lembra que os hospitais são das maiores empresas do país, pelo que precisarão sempre de equipas “profissionais” e não apenas de “gestores curiosos, mal preparados ou em part-time.”

De todas as formas, o bastonário da Ordem dos Médicos insiste que Portugal só estará nesta corrida em direcção ao futuro se for capaz de resolver o mais básico, como reforçar os centros de saúde e hospitais com mais profissionais e meios técnicos.

Quando se fala daquilo que o Serviço Nacional de Saúde já tem de positivo, o bastonário destaca a formação médica como “a jóia da coroa”. “Temos excelentes médicos e outros profissionais de saúde, que conseguem manter um bom nível de qualidade, apesar das más condições de trabalho que afectam muitos hospitais portugueses.”

Como será em 2030, em sete pontos
- Os hospitais universitários vão ser mais pequenos e focados nos cuidados de saúde complexos. Isso não significa uma redução dos edifícios ou do número de profissionais, mas sim um corte no número de camas.

- Os limites rígidos entre os vários departamentos médicos vão ser eliminados, para facilitar a partilha de recursos e circulação dos doentes.

- Os procedimentos de rotina, como algumas consultas e exames programados, devem passar a ser feitos nas clínicas e hospitais mais próximos dos doentes, reduzindo-se os custos.

- A partilha de conhecimentos em rede, facilitada pelas tecnologias, é fundamental para aproximar os grandes hospitais dos mais pequenos e das clínicas.

- Os chamados gestores de caso vão ser uma figura fundamental, com a responsabilidade de coordenar o percurso do doente em todo o sistema, desde o centro de saúde ao hospital.

- A estrutura de gestão hospitalar deve contar com elementos de todos os grupos profissionais que trabalham no hospital. Para isso, médicos e outros colaboradores devem receber formação específica em gestão e comunicação.

- Devem ser criadas novas carreiras dentro dos hospitais que permitam que os profissionais de saúde possam progredir para funções de gestão.

FONTE: Publico.pt

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