Além de reduzir custos, a tecnologia promove colaboração na área médica, permitindo a criação de modelos de atendimento
A velocidade de adoção de computação em nuvem – modelo de uso compartilhado de infraestrutura de tecnologia da informação (TI) –, ainda é lenta no segmento da saúde. Mas os pilotos têm demonstrado ganhos que vão além da redução dos custos. De acordo com o Comitê de Coordenação Europeia das Indústrias Radiológica, Eletromédica e de TI para a Saúde (Cocir, na sigla em inglês), as instituições que utilizam a nuvem estão aproveitando os recursos para oferecer serviços orientados por dados, ampliar a colaboração das equipes envolvidas nos cuidados médicos e implementar modelos de atendimento centrados no paciente e em suas famílias. “Entre os ganhos está a inovação na entrega de serviços”, afirma pesquisa realizada pelo Cocir.
Na área médica, o compartilhamento da infraestrutura de TI ainda enfrenta desconfiança, por falta de conhecimento dos recursos tecnológicos, por parte das instituições de saúde, e preocupações com segurança digital.
Para ampliar a confiança e estimular a adesão, a Comissão Europeia lançou programa voltado à pesquisa científica. Trata-se de uma plataforma aberta para armazenamento, compartilhamento e reuso de dados e resultados científicos. O objetivo é manter um canal de colaboração para todas as disciplinas médicas e países membros, facilitando e barateando o acesso às informações.