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Conectividade amplia cuidados à saúde

Article-Conectividade amplia cuidados à saúde

Uso de sensores e dispositivos tornam serviços mais eficientes e promovem engajamento dos pacientes em tratamentos

iotA internet das coisas (IoT) – plataforma na qual sistemas de informação, sensores, pessoas e máquinas estão em comunicação constante –, promete revolucionar a área da saúde. A integração de dispositivos móveis é estratégica no desenvolvimento de soluções capazes de controlar processos e ativos em hospitais. Também é relevante como base tecnológica para estreitar laços entre equipes médicas e pacientes. “Os avanços em áreas como nanotecnologia, sensores e biossensores criam um momento especial para IoT”, destaca Guilherme Hummel, consultor do eHealth Mentor Institute (EMI).

Segundo Hummel, os hospitais poderão utilizar dispositivos, conectados aos seus sistemas de gestão empresarial (ERP) para ampliar a automação dentro de suas unidades, trazendo mais eficiência a tarefas como controle de inventário, administração do estoque farmacêutico, comunicação interna e higienização. Na área clínica, Hummel acredita no uso de dispositivos para integrar processos centrados no prontuário eletrônico do paciente. “Crescem as opções para monitoramento constante da saúde”, destaca.

Ainda de acordo com Hummel, fora do ambiente hospitalar os dados gerados por equipamentos e dispositivos utilizados para aferir sinais vitais vão estimular o autocuidado e permitir melhor monitoramento de doenças crônicas. O resultado é a melhora no bem-estar do paciente.

As soluções de IoT reduzem a interferência humana na inserção de dados e são autônomas na comunicação, permitindo, por exemplo, que um relógio dotado de sensor para controle de pressão arterial alerte o paciente e o médico (automaticamente) em caso de alteração repentina na pressão. O mesmo sensor envia informações diariamente para sistemas de monitoramento da saúde. 

O uso de dispositivos conectados à internet é crescente em todo o mundo e cria uma base forte para a adoção de IoT. De acordo com a consultoria IDC, até 2020, 30 bilhões de ‘coisas’ estarão plugadas na rede mundial.  

Aliada contra perdas de insumos na saúde

A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que 50% do total de vacinas produzidas em todo mundo são perdidas anualmente. Resolver esse problema não é tão simples, demanda tempo e discernimento para a escolha do melhor investimento a ser feito, especialmente porque não existe um único vilão nessa história e sim uma série de fatores, que juntos contribuem para esses indicadores tão alarmantes. As causas do desperdício são diversas, desde falhas de energia, falta de treinamento de profissionais da saúde, até refrigeradores inadequados abarrotados de vacinas. Sem falar da deficiência e escassez no monitoramento contínuo das temperaturas e condições nas quais esses insumos vitais são armazenados.  Para Douglas Pesavento, Co-founder da Sensorweb, startup que desenvolve soluções em Internet das Coisas (IoT) para a Saúde e responsável pela unidade de conectividade da Fanem, a tecnologia e o conceito de Internet das Coisas (IoT) e, sobretudo, o bom senso, podem ser cruciais na luta contra o desperdício de vacinas.

Pesavento alerta que hoje em dia é possível contar com tecnologias que monitoram minuto a minuto a temperatura e disparam alertas no momento certo, ou seja, quando a temperatura ultrapassar a mínima ou a máxima configurada pela equipe de saúde. São sistemas ou serviços simples que ajudam a monitorar as vacinas, a energia e também os equipamentos, em caso de falhas.  “A vantagem é que, com o apoio da tecnologia, mesmo à distância, seja ou não dia de folga, consegue-se viabilizar um procedimento emergencial. Isso é possível, graças ao monitoramento contínuo e Internet das Coisas (IoT), que traz um panorama de cada câmara, 24 horas, todos os dias da semana”, pontuou o representante da Fanem, que ainda acrescentou: “Com isso, se assegura a confiabilidade do sistema e há garantia de que os responsáveis sejam comunicados imediatamente após a identificação de algum problema”.

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