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GE acredita que setor deve abrir-se para discussão sobre tecnologia

Article-GE acredita que setor deve abrir-se para discussão sobre tecnologia

Mais uma vez, a GE Healthcare estará presente na Hospitalar e promete apresentar soluções tecnológicas cada vez mais voltadas aos seus usuários e com foco no paciente.

Mais uma vez, a GE Healthcare estará presente na Hospitalar e promete apresentar soluções tecnológicas cada vez mais voltadas aos seus usuários e com foco no paciente. Sua participação acontece em dose dupla: com stand e como patrocinadora do HIMSS@Hospitalar, fórum que tem papel fundamental na disseminação de tecnologia e que abre discussões importantes sobre a transformação digital no setor de saúde.

Para falar sobre tecnologia, saúde e mercado, Paulo Banevicius, diretor de Healthcare Digital da GE Healthcare América Latina, conversou com o time da Hospitalar e falou do desenvolvimento do mercado de tecnologia no Brasil, a transformação de todos os elos da cadeia com o avanço do eHealth e as perspectivas para a Hospitalar 2018.

Banevicius é funcionário de carreira da GE Healthcare. Está na empresa há 17 anos e iniciou como especialista de produto. É graduado em Engenharia Elétrica, possui pós-graduação em Administração Hospitalar e especialização em Sistemas de Saúde.

Confira a entrevista com o executivo.

Como avalia a iniciativa da Hospitalar de criar um fórum com conteúdo totalmente voltado às tecnologias aplicadas à área da saúde?

Enxergamos a experiência com a Feira e o Fórum como uma grande aliada na disseminação de tecnologia para o setor de saúde, por ser um dos palcos de lançamento das mais importantes novidades do setor. A GE Healthcare acredita na parceria com a Hospitalar por aproximar compradores e fornecedores do setor, promovendo networking e parcerias que tendem a gerar ainda mais negócios.

Qual a importância do HIMSS@Hospitalar? O que achou do evento em 2017 e o que motivou a GE a continuar apoiando o HIMSS@Hospitalar neste ano?

Conexão se tornou a nova palavra de ordem no mundo atual e o HIMSS@Hospitalar é uma discussão de altíssimo nível sobre o papel de soluções digitais. É primordial para o bom funcionamento de nossa cadeia que discutamos boas práticas, exemplos e, juntos, encontremos oportunidades para otimizar o setor, focando sempre no bem-estar do paciente.

Em sua opinião, como está o mercado de tecnologia na área da saúde no Brasil?

É inegável que o setor de saúde chegou a um ponto de inflexão que acarretará uma importante transformação, atingindo todos os elos da cadeia. Como sabemos, um dos grandes direcionadores dessa transformação é o aumento do custo da saúde. Esse tem crescido sistematicamente acima do PIB — chegando a representar mais de 15% em alguns países no ano de 2015. Nos países emergentes, o gasto percentual do PIB também se encontra em patamares elevados, embora o gasto per capita seja mais baixo.

Em um cenário de intensa transformação, é imperativo que haja mais conexão e colaboração entre máquinas e, também, entre os diversos stakeholders, com foco em atender às diferentes expectativas, necessidades e demandas, tanto de pacientes quanto de administradores das instituições de saúde, médicos, radiologistas e fontes pagadoras. O resultado será a adoção de modelos mais colaborativos, exigindo mais interação entre os sistemas público e privado e todos os demais elos da cadeia de saúde no Brasil.

E como garantir o sucesso dessa transformação?

Garantir o sucesso no futuro não será simples ou fácil e depende de uma mudança cultural importante em todas as nossas organizações. Pensando nisso, a GE reformulou seu posicionamento mercadológico, passado a atuar como uma consultora em saúde, oferecendo soluções personalizadas, desenvolvidas de acordo com a necessidade de cada cliente. Dessa forma, acelera-se o crescimento do negócio e, ajuda-se na tomada de decisões clínicas e operacionais, baseando-se em dados e estatísticas. A adoção tecnológica deve ser racional, estruturada e conectada com o plano estratégico do segmento, evitando assim o desperdício de recursos em soluções digitais que possuam ganho marginal ou temporário, assim atendendo a real necessidade de cada uma das organizações.

Qual a projeção para o mercado de tecnologia na área de saúde em médio e longo prazos?

A estratégia da GE Healthcare é trabalhar com a indústria e os parceiros para desenvolver um ecossistema habilitado digitalmente de ferramentas, soluções e serviços completos, com o objetivo de acelerar a padronização, a colaboração e a integração entre os players, trazendo soluções customizadas para as demandas do setor.

Como sua empresa está contribuindo para o avanço de tecnologias em saúde no país?

A GE Healthcare vem investindo globalmente no desenvolvimento de soluções digitais para a saúde e pretende atingir a marca de mais de 500 milhões de dólares em software até 2018. São mais de 5.000 engenheiros de software dedicados ao desenvolvimento de soluções para nossos clientes. Em, 2016, só na América Latina, já foram desenvolvidos cinco aplicativos e, atualmente, há mais 10 em desenvolvimento ou em fase de testes. Estamos focados em como vamos coletar os dados, analisá-los, extrair insights e aprendizados para traduzi-los em ações e resultados para as instituições e a indústria. Ao sermos capazes de captar e coletar informações relevantes e de boa qualidade, é possível desenvolver sistemas preditivos/inteligentes para que se possa antecipar possíveis problemas do futuro evitando, assim, custos adicionais não esperados.

Quais são as expectativas de negócios de sua empresa no Brasil para os próximos meses?

Como parte da nossa estratégia de ofertar uma consultoria de saúde mais completa para nossos clientes, buscamos discutir tendências e conceitos para entrega de valores por meio das soluções da indústria digital. Exemplo disso foi o Minds+Machines, encontro global que realizamos no fim de outubro para debater as novas tendências digitais, inclusive para o setor de saúde. Entre os pontos discutidos estavam necessidades do setor e como as instituições podem atualizar seu modelo de negócios para atender demandas, com aumento de produtividade e para gerar mais eficiência aos clientes, impactando diretamente na melhoria da qualidade do atendimento aos pacientes.

E como serão esses passos considerando o contexto econômico e político brasileiro?

Mesmo com o atual cenário macroeconômico, ainda desafiador, o setor de saúde tem mostrado grandes oportunidades de crescimento devido às suas necessidades de aperfeiçoamento, principalmente em medicina diagnóstica. Os pacientes estão cada vez mais críticos em relação aos padrões de qualidade em saúde, buscando continuamente o melhor atendimento. Diante desse cenário, reforçaremos cada vez mais o investimento em soluções digitais, por meio de projetos customizados, que incluem desde equipamentos de alta tecnologia até softwares e análises de dados.

Quais as perspectivas para a Hospitalar de 2018? O que vocês estão planejando lançar? Pode revelar?

Para o próximo ano, estamos ainda discutindo quais serão nossos principais destaques. Continuaremos com foco total no paciente e na criação conjunta de soluções digitais para a otimização clínica, operacional e financeira.

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