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Três tendências comportamentais na saúde para ficar de olho

Article-Três tendências comportamentais na saúde para ficar de olho

Dizer que o perfil da sociedade brasileira está mudando já se tornou um clichê, contudo essa mudança acarreta para as diversas instituições que a atendem?

Dizer que o perfil da sociedade brasileira está mudando já se tornou um clichê, contudo essa mudança acarreta para as diversas instituições que a atendem?  Como o setor de Saúde vai reagir a um mercado que durante muitos anos só viu o crescimento do número de jovens e que, lentamente, começa a mudar o seu perfil?

Esse artigo procura lançar alguma luz sobre essas mudanças, que deixaram de ser algo distante no horizonte e se tornam cada vez mais presentes em nossa realidade. O envelhecimento da população brasileira, somado a uma cultura do bem-estar resultarão na diminuição na taxa de natalidade, ditando o ritmo do mercado de saúde no Brasil nos próximos anos.

Junto a esse processo, a transformação digital continuará correndo em paralelo a essas mudanças e, neste cenário, é preciso mudar apostando não somente em equipamentos, mas na criação de uma cultura adequada para atender essa demanda. Reunimos neste artigo três tendências importantes para acompanharmos e que terão grande importância em espaço de tempo não tão distante quanto imaginávamos. Essas tendências fazem parte do guia de A Grande Contribuição da Tecnologia para a Saúde, produzido pela Hospitalar para apontar os caminhos interessantes que a inovação pode trilhar neste mercado.

Envelhecimento - Essa tendência talvez seja a que mais salte aos olhos de quem analisa a evolução da pirâmide etária brasileira. Embora as mudanças nela ainda sejam sutis, são consideráveis. Por volta da década de 1940, a expectativa de vida do brasileiro era de aproximadamente 45 anos. O avanço tecnológico e das políticas públicas de Saúde colaboraram para alavancar essa perspectiva, que hoje, chega a 75 anos.

Projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que por volta de 2060, 25,5% dos brasileiros tenham mais de 65 anos. Isso significa que, a cada quatro cidadãos, um será idoso. Baseando-se nessa premissa, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lançou o plano “Idoso Bem Cuidado”, um conjunto de medidas “360 graus” para a acompanhamento deste grupo etário.

Trata-se de uma nova forma de encarar o atendimento às pessoas em estado de envelhecimento, fornecendo tratamento contínuo e recorrente, não apenas em momentos críticos - quando a doença se instala. Dessa forma, o paciente fica menos retido no hospital (internações) e pode desfrutar de uma melhor qualidade de vida.

Comportamento de saúde - Diferente das gerações anteriores, os futuros idosos farão parte de um grupo de pessoas mais instruídas sobre os cuidados e manutenção da própria saúde. E muito desse conhecimento se deu por conta da popularização da internet como fonte de informação a respeito do tema. Em análise recente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em 2010, a televisão era apontada por 40% dos participantes do estudo como a fonte de conhecimento a respeito do tema vida saudável, enquanto a participação da internet era de 19%

Em menos de 10 anos, a situação mudou. No levantamento de 2017, o total de interessados em buscar na web informações sobre como viver melhor saltou para 40%, enquanto a TV viu sua participação despencar para 24%. Essas informações mostram que teremos consumidores - e pacientes - cada vez mais informados, críticos e questionadores quanto aos tratamentos e procedimentos. Caberá às instituições de saúde manter sua autoridade na área e trabalhar para entregar soluções customizadas - one to one - para as necessidades destes pacientes.

Diminuição da taxa de natalidade - Hoje, ainda segundo dados do IBGE, a taxa de fecundidade das brasileiras é de 1,77 filho por mulher e até 2060, a previsão é que caia para 1,66. Não só a entrada da mulher no mercado de trabalho foi responsável por diminuir essa taxa, mas também à decisão mais consciente da formação das famílias.

Atualmente, 14% delas declararam que não desejam engravidar e o número de casais sem filhos cresceu 33% no Brasil entre 2004 e 2013, de acordo com o IBGE. No mesmo período, o percentual de casal com filhos sofreu uma baixa  - de 50,9% para 43,9%. Essa configuração poderá levar as empresas de saúde a desenvolver soluções para um país de “meia-idade”, com muitos adultos no mercado de trabalho, que podem desenvolver diferentes tipos de doenças relacionadas às tarefas do dia e com baixa reposição de mão de obra jovem.

Essa tendência anda em conjunto à acima mencionada do envelhecimento populacional e gera oportunidades semelhantes, especialmente na esfera de atenção primária da saúde. Para conhecer as oportunidades que estas tendências apresentam, baixe o nosso guia gratuito e saiba como sua empresa poderá crescer acompanhando as mudanças do nosso país.

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