Terminou na sexta-feira, dia 20 de maio, a 27a edição da Feira da Hospitalar. Durante os quatro dias de eventos, os visitantes puderam acompanhar diversos painéis gratuitos que aconteceram nas arenas de conteúdo. Para fechar com chave de ouro a programação da Arena de Tecnologia, o espaço debateu o case “Hospital Oswaldo Cruz: DataLab como um catalisador de Inovação e Saúde Digital”, com a presença da Gerente de Inovação e Saúde Digital, Priscila Cruzatti de Oliveira; Arquiteto de Dados e Líder do DataLab, Raphael Gomes Ferreira da Silva e o médico em Oncologia Clínica e Ponto Focal em Inovação e Saúde Digital, Thiago William Carnier Jorge.
Para a abertura do painel, Priscila realizou uma breve contextualização em relação ao histórico do Hospital Oswaldo Cruz. Fundado em 1897 a instituição privada e sem fins lucrativos possui em sua história uma tradição inovadora com protagonismo colaborativo. Em 2020, o Hospital inaugurou seu novo Centro de Inovação e Saúde digital e, atualmente, faz parte do top 6 dos hospitais que promovem gestão e excelência.
Ao comentar sobre os objetivos do Centro, a gerente do setor comentou que é fundamental entregar valor para os pacientes e profissionais de saúde. “Precisamos identificar problemas reais e resolvê-los. Todo esse trabalho é realizado de maneira colaborativa e envolve gestores, corpo clínicos e pacientes que validam nossas soluções”.
O Hospital Oswaldo Cruz foi o primeiro a aderir uma rede social de intraempreendedorismo. Isso quer dizer que todos os colaboradores podem trazer para a discussão seus projetos. “Eles não ficam sabendo só do final. Para nós, é importante que eles façam parte da discussão”, explicou Priscila. Para isso, dentro do centro foram implantados quatro laboratórios que tem como objetivo criar essa linha de inovação.
"Nós criamos o data lab no início de 2021 em um momento em que o hospital adotou uma estratégia de ser ainda mais orientado por dados", explicou o arquiteto e líder de dados do hospital Oswaldo Cruz, Raphael Gomes.
"O modelo de operação da ferramenta possui 3 guidelines sendo eles: tecnologia, parcerias e conhecimento. O primeiro trabalha com a parte de data scribe e inteligência artificial. Com essas ferramentas buscamos entender melhor os processos de saúde. Além disso, ela também transporta a prestação de cuidados para melhores diagnósticos", complementou.
Para concluir o painel, o médico especializado em Oncologia Clínica e Ponto Focal em Inovação e Saúde Digital, Thiago William Carnier Jorge, finalizou dizendo que graças ao avanço da tecnologia, hoje, é possível conhecer todo o histórico do paciente. “Graças a ela conseguimos conhecer a genética do paciente, o tumor, os efeitos colaterais. Cada vez mais os algoritmos e dados irão trazer qualidade e serão fontes de informação".