A Beckman Coulter inovou ao lançar um poderoso testepara auxiliar no diagnóstico de câncer de próstata: o p2PSA. A ferramenta é inédita e capaz de reduzir o número de biópsias negativas e proporcionar decisões mais confiáveis, em questão de minutos. A ideia é tornar o processo de diagnóstico mais rápido por meio de um exame de sangue mais simples e, consequentemente, diminuir o número de biópsias desnecessárias e melhorar os índices de diagnóstico na fase inicial da doença.
“O sistema de saúde terá uma economia enorme com o p2PSA, pois com ele um alto número de procedimentos cirúrgicos desnecessários será evitado. O p2PSA diminui bastante as condições de falsa positividade do teste, isto significa maior segurança ao paciente; e uma economia importante para o sistema como um todo”, explica o Dr. Nairo M. Sumita, médico e Diretor Científico da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial (SBPC/ML).
Com base no documento World Cancer Report 2014 da International Agency for Research on Cancer (Iarc), da Organização Mundial da Saúde (OMS), é inquestionável que o câncer é um problema de saúde pública. A estimativa para o Brasil, biênio 2016-2017, aponta a ocorrência de cerca de 600 mil casos novos de câncer, sem desconsiderar o de pele não melanoma, o câncer de próstata aparece em primeiro lugar como mais frequente em homens, representando 28,6% (61.200 casos).
“Existem várias possibilidades para esse aumento. Acredita-se que a mais plausível é a genética, já que essa mutação pode ser transmitida entre a família. Existe também a questão relacionada ao ambiente, isso interfere muito no aparecimento da doença como, por exemplo, o uso do cigarro relacionado ao câncer de pulmão. Não é uma correlação absoluta, mas existem estudos que mostram esse elo entre os hábitos dos seres humanos e a incidência com alguns tipos de câncer, e o de próstata pode ser que esteja nesse contexto de mudanças de hábitos e alimentação”, considera o Dr. Sumita.
Percepção masculina em relação ao câncer de próstata
A Sociedade Brasileira de Urologia divulgou uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, em 2012, sobre a percepção masculina em relação ao câncer de próstata e constatou que apesar de 76% dos entrevistados terem ciência deste tipo de detecção, somente 32% já fizeram o exame. Os números são mais alarmantes no Nordeste, pois apenas 36% dos homens vão ao urologista, e na população de classe D/E, onde 74% nunca fez o exame de toque.