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Expo Dubai 2020: 6 tendências inovadoras

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Veja o que a exposição apresenta para o mercado de eventos

Um dos eventos mais aguardados do ano, a Expo Dubai 2020 reúne em um só local tecnologias e inovações de diversos países que farão parte do nosso cotidiano. Não só isso: a forma como essas tecnologias são apresentadas também são uma boa premissa do que está por vir no setor de eventos nos próximos anos.

A exposição, que era para ter acontecido em 2020, mas acabou adiada por causa da covid-19, abriu em 1º de outubro de 2021 e vai até 31 de março de 2022 – o maior período já realizado pela feira, que acontece há 170 anos em diversas cidades pelo mundo. Desta vez, o tema escolhido foi “Connecting Minds and Creating the Future” (“Conectando Mentes e Criando o Futuro”, em tradução livre).

A expectativa era de que, sendo Dubai um conhecido polo de prosperidade e riqueza no Oriente Médio, a exposição trouxesse um espetáculo visual para os visitantes. E foi o que aconteceu: ao todo, o local tem mais de 200 pavilhões divididos em três pilares – sustentabilidade, mobilidade e oportunidade – em um cenário que lembra uma cidade futurística.

Confira a seguir algumas das tendências que o evento apresentou.

1. Sustentabilidade

Além de ter utilizado materiais sustentáveis para a construção dos pavilhões, a organização do evento ainda prevê que 80% de tudo o que foi feito para a exposição será reutilizado na construção de um bairro chamado District 2020. A ideia é que o lugar se torne um ponto de atração para novos negócios na cidade.

Otimização no uso de água e descarte de resíduos também são iniciativas da organização, que preza pela transparência e compilou essas e outras informações no site do evento.

 2. Apps para visitantes

Os aplicativos proporcionam para o visitante o acesso às informações do evento de forma rápida e sem precisar carregar informativos de papel. Além disso, ainda oferecem a possibilidade de mapas interativos de localização; criar lembretes sobre palestras e outras atrações; notificações sobre o que está acontecendo naquele momento em outros pavilhões; e até a possibilidade de entrar em contato com outros participantes.

3. Experiência 360º

Criar experiências de imersão, que aguce os sentidos e tenham alto impacto não é algo necessariamente novo, mas continua sendo uma forte tendência para eventos. No caso da Expo Dubai, todos os pavilhões foram construídos para criar experiências únicas aos visitantes, que podem ficar imersos em realidades diferentes em cada um deles.

A Holanda, por exemplo, criou um bioma temporário capaz de coletar água e energia e fornecer insumos para o cultivo de alimentos (no caso, plantas e cogumelos). A Bélgica usou arquitetos renomados para criar uma cidade-conceito ecológica no meio do deserto. E o Brasil usou um espelho d’água para recriar o rio Amazonas, levando o visitante a vivenciar o clima tropical – quente e úmido – do local.

 4. Uso de inteligência artificial

Ainda pensando na criação de experiências únicas, a inteligência artificial pode ser usada para personalizar ainda mais a vivência dos visitantes. No caso da Expo Dubai, isso fica claro no pavilhão do Reino Unido. Chamado de Poem Pavilion, ele usa algoritmos avançados de aprendizado para transformar a entrada das pessoas em poemas criados de forma coletiva. Eles então podem ser lidos em displays iluminados na fachada do lugar. A construção foi feita por uma equipe que uniu engenheiros, arquitetos, agência de eventos e até especialistas em poemas, que realizaram a curadoria para alimentar o algoritmo.

 5. Construção de um legado

Mais que um evento, as pessoas querem que aquilo que estão vivendo tenha um propósito maior. A Expo Dubai permite isso ao promover debates sobre temas relevantes da sociedade atual e ainda abrindo espaço para mostrar tecnologias importantes para nosso estilo de vida que vão perdurar por muito tempo após o fim do evento. Criar formas de manter o público engajado e até promover reflexões para além daquele ambiente são formas de encantar a audiência.

Bônus: e o metaverso?

Uma das inovações tecnológicas mais aguardadas dos últimos tempos, o metaverso é um ambiente digital que conecta diferentes pessoas para viver uma experiência simultânea. Se você conhece o universo gamer, sabe o que é isso; a diferença é que, aqui, não são jogadores interagindo, mas sim pessoas normais vivenciando uma rotina comum, como participar de uma reunião de trabalho.

De olho nisso, a Expo Dubai lançou uma versão em metaverso do evento, que recria de forma minuciosa o espaço da exposição e permite ao usuário visitar o evento, ter acesso a conteúdo exclusivo e ainda interagir com pessoas que estejam conectadas via aplicativo Expo Dubai Explorer.

A responsável por essa megaoperação é a empresa americana Magnopus, empresa fundada por brasileiros que desenvolveu a reprodução virtual em escala real de toda a área do evento – além de instalar milhares de sensores de internet das coisas e de câmeras para alcançar essa façanha.

A Magnopus afirma que essa é a primeira grande experiência do tipo no mundo. E, embora seja tentador acreditar na aposta de que essa tendência vai se tornar forte no marketing e nas vendas, vale lembrar que ela vem também com alguns desafios, como a necessidade de uma grande quantidade de banda larga (só possível com a tecnologia 5G) e o alto custo que esse tipo de experiência pode custar.

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